Filha de capitão da Aeronáutica que morreu em acidente com parapente se declara ao pai: 'Sua decolagem mais linda foi a última'
Edwilson Galvão, de 56 anos, sofreu uma queda com o equipamento às margens da BR-040. Segundo o Corpo de Bombeiros, apesar das tentativas de reanimação, o p...

Edwilson Galvão, de 56 anos, sofreu uma queda com o equipamento às margens da BR-040. Segundo o Corpo de Bombeiros, apesar das tentativas de reanimação, o piloto morreu no local. Capitão da aeronáutica morre em queda com paramotor A filha do capitão da Aeronáutica, Edwilson Galvão, de 56 anos, que morreu após um acidente com parapente, se declarou para o pai nas redes sociais. Em uma publicação, Evelyn Galvão postou uma foto ao lado do piloto e escreveu que a última decolagem dele foi a mais linda. "Seu último voo foi o mais lindo e vai ser o mais eterno, com aquele sorriso lindo e aquela alegria contagiante, ele voou para os braços do pai, o nosso passarinho agora voa com Deus", contou ao g1. Clique aqui e siga o perfil do g1 Goiás no Instagram A queda do parapente que Edwilson pilotava ocorreu às margens da BR-040 em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, na tarde de sexta-feira (27). Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), a vítima apresentava diversas fraturas. Ao chegar no local, os militares identificaram que o piloto estava sem sinais vitais. A equipe realizou uma reanimação cardiopulmonar durante aproximadamente 40 minutos, mas Edwilson não resistiu. O local foi isolado e preservado pela Polícia Militar de Goiás (PMGO). A dinâmica do acidente não foi divulgada. Capitão da Aeronáutica morre após queda de parapente, em Goiás Reprodução/Facebook de Edwilson Galvão e Divulgação/Corpo de Bombeiros LEIA TAMBÉM: ACIDENTE: Capitão da Aeronáutica morre após queda de parapente às margens de rodovia em Goiás VÍDEO: Piloto cai de parapente após falha no equipamento, dizem bombeiros OUTRO CASO: Saiba quem é o piloto que morreu após avião cair em fazenda de Goiás 'Homem admirável' Ao g1, a filha do capitão contou que ele integrou a turma de 94 na Escola de Especialistas da Aeronáutica, onde construiu uma respeitada trajetória militar com mais de 30 anos de serviço. Ela relatou ainda que o pai tinha uma personalidade forte e um caráter indescritível. "Um homem admirável, extremamente organizado, nunca infligia normas. Para a família o Galvão era mais conhecido como Magaiver, não tinha problema que ele não sabia resolver, ele pensava além desse tempo", descreveu Evelyn. Segundo ela, Edwilson amava voar, fez os cursos necessários, comprou todos os equipamentos de proteção e treinava incansavelmente. "Sempre após o voo ele descia, guardava seus equipamentos e depois pulava de alegria celebrando aquele momento", relembrou. "Sempre que ia voar, ele montava sua asa, pegava o motor nas costas e se preparava para mais um show espetacular, que só ele podia conduzir, sempre tinha a famosa 'olhada para trás' pra vê se tinha alguém filmando aquele belíssimo momento, ele gostava de ver depois, pra saber onde acertou e onde errou", disse a filha. A farmacêutica estética publicou uma série de homenagens para o pai. Em uma delas, destacou que irá amá-lo por toda a vida. Evelyn destacou ainda que o instrumento de voo que brilhava os olhos dele, encheu os olhos da família de lágrimas. “O senhor é o melhor ser humano que a terra já foi capaz de habitar", publicou. De acordo com a família, o velório do capitão ocorreu no Cemitério Santa Luzia, em Luziânia, no sábado (28). ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás